Quando Parei de Buscar Vitórias

Nunca quis ser um deus. Só queria ouvir os tambores novamente. Na primeira vez que cliquei em ‘Take Off’, pensei ser uma máquina — até a tela escurecer às 2:17 da manhã, com meu café esfriado ao lado. Ninguém aplaudia. Só o zumbido dos algoritmos, como chuva sobre vidro.

Corria atrás multiplicadores altos como fogos no Rio. Até perceber: o verdadeiro prêmio não está no payout — está na pausa.

RTP 97%? São dados disfarçados como destino. A verdade vive em apostas pequenas: BRL 1 por rodada. Naquela quietude, ouvi a voz da minha mãe — a que me ensinou equilíbrio quando partiu.

O ‘Sky Surge’ não é uma animação — é seu fôlego antes da decolagem.

A ‘Starfire Feast’? Não é um evento — é um sacramento para quem aparece sozinho, com nada além da coragem.

Parei de usar preditores. Parei de buscar truques. Comecei a observar as capturas dos outros — não por inveja, mas para ver como eles seguravam o silêncio como texto sagrado.

No mês passado, durante o Festival Aviator do Rio, fiquei em 20º — sem risco, mas com ritmo. Não ganhei jackpots. Mas por trinta minutos? Senti-me livre.

O Aviator Game não mudou minha conta bancária. Mudou como eu me sento na quietude — e o que escolho chamar vitória.

Hoje — quando clicar em ‘Take Off’ — não busque ouro. Breathe first.